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Fala galera, segue aqui mais um episódio da série BMC.

Eu estava lembrando quando parei de competir no automodelismo, os carrinhos radio controlados movidos à combustão, já comentados aqui, e o que essa fase significou para mim.

No final de 2012, com 14 anos de idade, eu já estava treinando de kart e me preparando para competir profissionalmente em 2013. Naquele ano eu decidi encerrar a fase de competições no automodelismo para dar sequência na minha carreira no kart e me dedicar o máximo ao novo aprendizado.

Eu corria na categoria de carros On Road em escala 1:10, classe turismo, movidos por combustível que mistura 73,9% de Methanol, 16% de Nitrometano e 8,6% de Oléos especiais para motores dois tempos. Eles andam muuuiiitto, precisa ter muita sensibilidade no controle.

As competições e preparativos lembram e muito o que acontece no automobilismo. Existem federações com competições regionais e nacionais ao redor do mundo, há também uma final mundial bienal nas principais categorias. Eu competia apenas em campeonatos regionais de pista e no Paulista.

Tive que desenvolver sozinho muitas das minhas técnicas de pilotagem e ganhei muita experiência nesses três anos, aprimorando a técnica de guiar automodelos. O mais curioso é que esse aprendizado serve para mim até hoje, no reflexo e na frieza das competições!

Foram três anos competindo no automodelismo profissional, com dois 4ºs lugares nos campeonatos de 2011 e 2012, algumas vitórias, pódios, poles e também muitas corridas de recuperação.

Teve uma das corridas que não me esqueço, foi a 3ª etapa do Campeonato Paulista de RC On Road em 2012, fiz o famoso “barba, cabelo e bigode”, ou seja, pole-position, melhor volta e primeiro lugar no pódio, o carro estava um canhão e tudo foi perfeito, larguei em primeiro e fiquei nessa posição até a última volta, colocando uma volta no segundo colocado.

Tenho saudades daqueles momentos, era muito legal acordar bem cedo e às vezes seguir viagem para as pistas no interior de São Paulo. Preparávamos o carro praticamente sozinhos nas vésperas, pintando bolhas, passando setups, motores e pneus até chegar no tempo ideal.

Eu fazia parte da “NGRacing”, uma equipe de competição de automodelismo criada por mim e meu pai, uma brincadeira de pai e filho que virou esporte, com a mesma seriedade das equipes de carros de verdade.

Bem, é por aqui que se encerra o assunto automodelismo no Bastidores da Minha Carreira.

Curtam a matéria, as fotos e os vídeos, são bem interessantes.

E Até o próximo BMC.

Fotos (clique para ampliar):

Vídeos:

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